domingo, 8 de fevereiro de 2009


ESPECTÁCULO EM TORNO DA FIGURA DE ANTERO DE QUENTAL

Alberto Toscano (1896-1989) - Um Compositor praticamente desconhecido...
Conferência/Concerto "Ciclo Anteriano" - Estreou-se em Braga, Sábado, 31 de Janeiro de 2009, no Auditório Adelina Caravana do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian a Conferência/Concerto alusiva ao Poeta Antero de Quental no qual se realizou a Audição Moderna do Ciclo Anteriano, constituído por 13 Sonetos de Antero de Quental para Canto e Piano do Compositor Português Alberto Toscano. O Espectáculo contou com a presença da Viúva do Compositor (Sra. D. Maria Bárbara Donas Toscano), bem como com a presença de outros familiares descendentes do Dr. Alberto Toscano.

2 comentários:

  1. Sê bem vindo ao mundo da Blogosfera.

    É sempre bom, quando alguém tem algo para oferecer nesta área da música erudita, tantas e tantas vezes mal tratada.

    Não é certamente uma constatação pessoal, que este tipo de iniciativas deve ter, um merecido lugar dentro de uma actividade cultural desejavelmente abrangente e equilibrada.
    A qualidade dos eventos, que tive a oportunidade de presenciar, têm-me surpreendido muito positivamente, verificando também uma muito boa receptividade do restante público.

    Numa perspectiva organizativa, de entrega pessoal, profissionalismo, de apoios (financeiros, logísticos e outros...) fazer-se pouco com muito é, infelizmente, o nosso fado do dia-a-dia, já o contrário é raríssimo e de louvar. Digo-o, sem qualquer tipo de dúvida, que estamos perante um desses casos.

    Esta é, em minha opinião, uma ferramenta útil e eficaz para uma divulgação de todas as propostas (que já vão representando um número significativo).
    Espero, sinceramente que continuem a nascer outros eventos, para que todos possamos usufruir.

    Francisco Fiúza - Professor do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga

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  2. Caro companheiro de GUERRA!
    Aprecio vinculadamente a persistência e a conduta de um acreditar em impossíveis... És um lutador! Em suma, o termos convívido e trabalhado entusiasticamente naquilo em que acreditavamos, reflete sem dúvida uma preposição de SOBREVIVENCIA pelo sonho!..

    Toma lá este texto, e, como conheces a minha forma de escrever ( curto e grosso ) :) aqui vai!

    Forte e grande abraço! E para o Fiúza que se porte BEM LOL

    Quando levamos pela primeira vez com os raios solares na nossa vida, a natividade, algo nos guarnece. Genuíno é, que a partir desse momento se proporciona uma etapa de desenvolvimento que nos faz tardiamente ser cada vez mais descoincidentes e com indispensabilidades distintas. Carregamos á nascença os valores que só mais tarde descobrimos, deles fazemos evolução ou retrocesso, subordinando-se a vontade e entusiasmo com que nos devotamos a esses valores. Em conformidade com o crescimento, agarrados aos entendimentos sociais e apreendendo a aprendizagem da vida, amanhamos ensinamentos, culturas, matérias adjacentes alapadas em compêndios, que outros possuídos dos conhecimentos por eles aprendidos, vincularam valores pensados e conclusivos.
    Penso ter caído no aparentado pobre da sociedade actual; a cultura! E quando os raios solares me presentearam os olhos pela primeira vez, ofereceram-me as rédeas do pensamento do parente pobre da cultura; a música. Neste contexto de arte, a efusão da veia artística conduziu-me ao parente estéril da música; a música erudita e como se não fosse bastante o destino colocou-me em mãos uma guitarra, instrumento que neste país é quase incógnito.
    Penso que a atribuição de uma criatura a uma minoria pode trazer satisfação pessoal, que mais não seja, a história ensina, que as minorias sempre tiveram raciocínio e fundamento, são a consistência substancial das exactidões e realidades. O animalejo que me agita o interior e faz cintilar os olhos vezes sem conta, é sem hesitação, a cor do som, o cheiro, o timbre, o movimento, a poesia, a dinâmica, e o aveludado toque subtil que se consegue roubar numa guitarra cujas cordas, são cabelos entrelaçados de ninfas inspiradoras, que fisicamente vibram e gemem fazendo que alguém consiga expor os seus sentimentos, através de sonorizações melódicas, acompanhadoras de índoles ténues que transpiram suadas através do tampo de uma guitarra.
    Tão bom seria que os remanescentes 95% dos meus concidadãos pudessem usufruir de tal iguaria, mas a arte das artes tem destas coisas… É o que há!

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